Francesinhas para Dois I Love Eat Francesinhas Coimbra

Cada cidade dá o seu toque ao molho, ao tipo de carne e até à forma de servir. Fato ou folclore, a verdade é que a francesinha conquistou os portuenses. Daniel David da Silva acabou por se reformar e regressar à sua terra natal, mas a criação dele ganhou vida própria.

The best restaurants to ‘devour’ francesinhas in Porto

  • A receita do molho criado para o restaurante, que é a verdadeira, está guardada num cofre.
  • Mas se na Regaleira se pedir molho à Leixões, ele é servido extra-picante.
  • Manuel não esteja aqui hoje, porque ele tem muitas histórias e é um personagem ícone, e o rosto do Regaleira”, lamenta Francisco Passos.
  • Claro, os tripeiros dirão que fora do Porto nenhuma sabe igual – e há alguma verdade sentimental nisso.
  • Afinal de contas, é um prato bastante popular e que gera sempre bastante interesse em quem nos visita.

Nos anos seguintes, e sobretudo a partir das décadas de 1980 e 1990, a febre da francesinha só cresceu. O prato espalhou-se por todo o país – primeiro pelo norte, depois pelo resto. Cada cidade tentou replicar a iguaria portuense para matar a saudade dos estudantes e trabalhadores que se mudavam do Porto (afinal, quem prova uma boa francesinha fica fã). Em Lisboa, Coimbra e noutras cidades começaram a surgir restaurantes especializados em “Francesinha à moda do Porto”.

Por cima do pão é colocado queijo que vai a gratinar. Se você gostou da receita de Francesinha à moda do Porto, sugerimos que entre na nossa categoria de Receitas de sanduíches. Também pode visitar uma lista com as melhores receitas portuguesas. Dois anos depois, Daniel David da Silva é contratado e inventa aquela que décadas depois viria a ser considerada uma das melhores sanduiches do mundo. “Ao princípio, a Francesinha era um prato servido como lanche, com um pequeno copo de suco de frutas para acalmar a picância.

Francesinha à moda do Porto: receita antiga e com um molho delicioso

Marque a experiência directamente com o nosso parceiro. Naturalmente que é subjetivo, mas não deixa de ser uma distinção para este prato tão ilustre do Porto. Como explica Júlio Couto, por causa do prato ser picante, este fez uma associação à sensualidade feminina. Neste caso, uma associação às mulheres, pois claro, de França. Posto o diminutivo, o resultado final ficou “Francesinha”, tal como todos conhecemos hoje.

Só mais tarde é que começou a ser servida nas refeições”, afirma Francisco Passos. E sempre que é pedida, a história do nascimento do mais conhecido e apreciado dos sanduiches portuguesas é contada. “A maior parte das vezes, são os empregados que a contam e as pessoas ficam contentes por estarem no local onde a Francesinha nasceu”. É por isso que o Regaleira está começando um pequeno espaço expositivo sobre a história do petisco e do próprio restaurante. Não se pense que vamos aqui desvendar grandes segredos, que os da Francesinha estão guardados a sete chaves num cofre.

“Muitas vezes dizem-nos que devíamos ter registado o molho, mas ainda bem que não o fizemos, porque assim estamos na história do Porto, o que é uma honra e um orgulho”. Todos os dias, pela manhã, “há mais de cem pessoas que entram pelo restaurante porque fazemos parte dos roteiros turísticos e os guias os trazem aqui”. É por isso que as outras Francesinhas não são consideradas concorrência. “Somos convidados para todos os festivais, porque a origem do prato é consensual, mas nunca vamos a nenhuma. É aqui que se faz a verdadeira Francesinha”, mesmo que outros se possam orgulhar de ostentar cartazes a dizerem que “são as melhores”. Na sua confecção, o molho da Francesinha é picante, ou não fossem -para Daniel David da Silva – as francesas eram picantes.

Claro, os tripeiros dirão que fora do Porto nenhuma sabe igual – e há alguma verdade sentimental nisso. Ainda assim, a expansão tornou a francesinha um fenómeno nacional. Daniel, recém-chegado ao novo trabalho, resolveu criar uma nova sandes para aproveitar as carnes e os fumados portugueses. Para cobrir, criou um molho forte e picante ao qual chamou de francesinha, porque gostava da elegância das mulheres francesas e as achava “picantes”.

A Francesinha tornou o Regaleira indiscutivelmente mais popular. Ocupado com os outros negócios familiares, Antônio Passos tornou-se sócio de dois dos seus empregados, Manuel Ferreira e Augusto Marinho. Ainda hoje, apesar da saúde muito debilitada, continuam a ser sócios da nova geração da família Passos. Manuel não esteja aqui hoje, porque ele tem muitas histórias e é um personagem ícone, e o rosto do Regaleira”, lamenta Francisco Passos.

Para quem é da cidade do Porto e dos seus arredores, escusado será dizer que a Francesinha é um prato que dá vontade de comer e chorar por mais. Contudo, pelos vistos, francesinha regaleira melhor restaurante não somos só nós, já que a Francesinha foi eleita como uma das 50 melhores sandes do mundo. Se habita na cidade do Porto ou nos seus arredores, então é bem possível que seja um grande apreciador de francesinhas. Afinal de contas, é um prato bastante popular e que gera sempre bastante interesse em quem nos visita.

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